Muitos pais desejam que
seus filhos tenham o perfil de aluno exemplar é composto por notas altas,
comportamento excelente e um ótimo relacionamento com colegas e professores.
Mas, no dia a dia, sabemos que essa junção de qualidades e acertos não é fácil
de ser alcançada e, na maioria dos casos, nem precisa ser.
Errar, falhar e se
deparar com dificuldades faz parte do processo de aprendizagem e formação do
cidadão. Os alunos precisam passar por experiências de falhar na escola, para
que aprendam a se reerguer em situações mais delicadas na vida adulta. Como
também, não é importante ter só a experiência de falhar, mas de poder fazê-lo
em um ambiente seguro, para que a experiência possa ensinar algo ao aluno.
Cada estudante tem o
seu tempo e suas caraterísticas individuais que devem ser respeitadas, por
isso, não se pode esperar que todos os alunos alcancem ao mesmo tempo o
desempenho almejado pela instituição. Para alguns, o percurso até a
internalização do conteúdo pode ter erros e dificuldades e isso não pode ser
encarado de forma negativa. O errar, não como um hábito ou um fim em si mesmo,
mas como um processo natural composto por erros e acertos, é o que proporciona
os aprendizados mais significativos, seja na escola ou futuramente na vida
pessoal e profissional do estudante.
A difícil incumbência
de não repreender os erros e sim ensinar as crianças e os jovens a lidarem com
as falhas e dificuldades presentes no dia a dia escolar, faz parte da lista de
desafios dos educadores nos dias de hoje.
Todos nós já erramos em
algum momento da vida e até os gênios como Albert Einstein e Leonardo da Vinci
erraram. Porém, o que fez com que eles se tornassem referência em toda a
humanidade foi a capacidade de observar os próprios erros e a partir deles encontrar
os grandes acertos, em vez de punir-se ou culpar-se por terem errado.
Sendo assim, o erro e a
falha são naturais dos seres humanos e, desde que conduzidos de forma construtiva,
podem contribuir e muito para o crescimento e formação integral do aluno. Por
isso, é preciso que os educadores insiram em suas práticas pedagógicas a
valorização do erro, permitindo que o estudante obtenha novos aprendizados a
partir de onde ele falhou.
Parte-se do pressuposto
de que a desmotivação interfere negativamente no processo de
ensino-aprendizagem, e entre as causas da falta de motivação, o planejamento e
o desenvolvimento das aulas realizadas pelo professor são fatores
determinantes. O professor deve fundamentar seu trabalho conforme as
necessidades de seus alunos, considerando sempre o momento emocional e as
ansiedades que permeiam a vida do aluno naquele momento.
Satisfeitas as necessidades
fisiológicas e de segurança, surge a social ou de participação. Como o homem é
um ser social, precisa ter um grupo de convívio em que é aceito e desempenha um
papel. Porém, esse papel não é qualquer um, surge, então a necessidade de
estima, tanto a auto-estima como o reconhecimento pelos outros. A satisfação
dessa necessidade produz sentimentos de confiança em si mesmo, de prestígio, de
poder, de controle.
Quando não satisfeita pode produzir
comportamento destrutivo ou imaturo para chamar atenção. O indivíduo pode se tornar
rebelde, pode negligenciar seu trabalho ou discutir com os companheiros.
Colocar limites,
também, é fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direito dos outros;
dizer sim, sempre que possível, e não sempre que necessário; mostrar que muitas
coisas podem ser feitas e outras não; ensinar a tolerar pequenas frustrações, no
presente, para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com
equilíbrio e maturidade. Muitos pais pensam, erroneamente, que dar limites é
bater nos filhos, para que eles se comportem; ser autoritário; deixar de explicar
o “porque” das coisas, apenas impondo “a lei do mais forte“; gritar com as
crianças para ser atendido; invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito
etc.
Assim como, é possível notar que as crianças
passam por fases durante seu desenvolvimento e estas devem ser respeitadas
pelos pais, professores, amigos, enfim, por todos à sua volta. É importante
que, principalmente, os pais conheçam essas etapas do desenvolvimento, para
melhor compreender seus filhos e suas atitudes.
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