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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Crise ou Oportunidade?

A Crise atual, seja econômica e política, inflação, desemprego, juros altos, inflação, etc. Não está sendo fácil viver no Brasil neste momento. Cada vez mais, vemos pessoas e famílias afligidas pela incerteza causada por esse cenário atual.
 Muitos já estão desempregados e outros estão assombrados pelo fantasma do desemprego, o que é terrível para a saúde mental e, com isso, as pessoas começam a adoecer. A tensão impera, o estresse é constante e a desesperança começa a tomar os pensamentos.
Os profissionais da saúde já começaram a notar um aumento da busca por tratamento. Algumas pessoas relatam estarem mais ansiosas, preocupadas, tensas e irritadas. Já outras se queixam de estarem se sentindo sem energia, sem esperanças e cheias de pensamento negativos.
Ninguém quer ou merece viver assim! Mesmo estando desempregado ou passando por uma situação difícil é preciso enxergar a luz no fim do túnel. Precisamos aprender a olhar para dentro e buscar uma forma de acalmar os ânimos. Será que um momento de dificuldade realmente significa a ruína completa? Será que a preocupação com algo que nos foge ao controle ajuda?
É tempo de respirar fundo, aquietar a mente e focar nas possibilidades. Deixar-se levar por emoções e pensamentos ruins não trará solução para qualquer problema e pode tornar tudo ainda mais difícil.
Muitas vezes, vemos pessoas agirem assim. Uma falha na mente não nos permite perceber o que, realmente, está acontecendo. É como tentar resolver um problema com um outro. Isso fica muito claro quando pensamos naquelas pessoas que usam o álcool ou outra droga para, repetidamente, “se curar” dos problemas. Além de não de resolverem o problema, acabam criando outros, como a dependência destas substancias.
Podemos aprender a perceber a vida e a nós mesmos com outros olhos. Podemos nos desvencilhar de padrões de pensamento e reações emocionais que não nos trazem benefício algum. Como? Com o auxílio que a psicologia, que pode nos proporcionar um aprendizado que nos é benéfico. Com a ajuda dela, podemos pensar em novas de formas enfrentar situações difíceis, buscar as possibilidades e desbravar outros caminhos.


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Insatisfeito com o trabalho.

Se você é daqueles que está com o sentimento “estranho” no ambiente/local no seu trabalho. E deve estar se perguntando, os motivos e tentando encontrar respostas por este sentimento de “estranheza”
Levar no consultório, sintomas de insatisfação no trabalho e ás dificuldades em lidar com seus respectivos líderes e funcionários. Muitas vezes lidar ou gerenciar outras pessoas não é uma tarefa fácil, mas é totalmente possível dar conta das relações profissionais e sociais.
O que também podemos notar, principalmente entre os executivos, está relacionada às questões sociais, conflitos entre funcionários, “como devo lidar com um funcionário teimoso?” “como devo agir com aquele funcionário que não está efetuando seu trabalho de forma adequada?”. Ser assertivo nessas horas pode ser mais difícil do que imaginamos.
Conflitos entre funcionários ou líderes sempre geram sentimentos ruins, aversão, ansiedade e estresse. Mas, antes de julgarmos as pessoas ao seu redor, pense: como você se relaciona no trabalho? E quais os motivos que te geram estresse?
Sempre pensamos que o problema está no outro, mas às vezes precisamos analisar nossos comportamentos e refletir sobre nossas condutas. 
No trabalho, mais do que na vida pessoal, é imprescindível saber lidar com as diferenças, pois é no trabalho que passamos a maior parte do tempo. Com isso, aprender estratégias e saber lidar com as situações incontroláveis e até mesmo com a ansiedade que isso tudo pode gerar, é um dos caminhos que te levam ao sucesso e satisfação pessoal.
Sendo assim, aceitar as diferenças também faz parte de um trabalho árduo, pois o ser humano tende a querer as coisas à sua maneira. Aceitar que as pessoas são diferentes e que podem ser competentes, cada um ao seu modo, pode facilitar sua vida profissional.
Na Psicoterapia, podemos destacar nossas frustações, e refletir como gostaria de trabalhar? Como gostaria, o seu relacionamento com teus colegas? E a vida pessoal? Misturado no meio de questões no trabalho? Tente sempre enxergar as diferenças de desempenho e como fontes de aprendizado, afinal “será que efetuando o trabalho dessa forma, conseguiremos ser mais eficientes?”. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Dificuldade de relacionamento amoroso.

Hoje em dia, nos dá a sensação que é TUDO muito rápido e precoce. Entre duas pessoas, se encontram, sentem-se atraídas, conversam, trocas de olhares e “ficam”. A “ficada” por acontecer naquele dia, no instante da troca de olhares. Mas pode também avançar nos próximos encontros, por dias, semanas. Muitas pessoas já viram isso acontecer com pessoas próximas ou já passaram por essa situação.
Quando acontece de uma forma distante, pela rede social ou sem muitas explicações e sem motivos claros, pode deixar na outra pessoa algumas marcas. Muitas perguntas ficam sem respostas e esse silêncio dá margem para que várias inseguranças surjam. A pergunta “o que será que eu fiz de errado? ” soa cada vez mais forte no imaginário, trazendo angústia e tristeza.  No consultório é freqüente o número de homens e mulheres inseguros em relação ao seu próprio valor, com medo da rejeição e do abandono. E isso tende a ser uma bola de neve, quanto mais inseguro, mais medo de se relacionar e se abrir verdadeiramente para uma relação.
Antigamente, do tempo da minha vó e dos meus pais. Não tinham acesso com tanta facilidade, como hoje nós temos. A tecnologia avança tão rápido. Hoje em dia, muitas coisas de forma rápida e descartável, como comida, fotografia, vídeo, roupas, etc. Usufruímos das coisas sem precisar esperar muito ou se esforçar demasiadamente para tê-las.  
Nesse contexto muitas vezes acabamos transferindo esse comportamento também para as nossas relações. Quem aborda bem esse assunto é o sociólogo Zygmunt Bauman, que aponta a fragilidade das relações afetivas atuais. As relações terminam tão rápido quanto começam, as pessoas pensam terminar com um problema cortando seus vínculos, mas o que fazem mesmo é criar problemas em cima de problemas.
A proximidade entre duas pessoas sugere que haverá um relacionamento estável e isso pode incomodar, porque o compromisso exige um esforço real, uma capacidade de lidar com o momento pós-excitação da novidade. Quando nos compromissamos com algo significa que nos importamos com a outra pessoa, que estamos juntos em várias situações, que iremos conhecer os amigos e a família, ou seja, precisaremos nos doar e nos envolver de verdade com o outro, num relacionamento real, com rotina, desagrados e alegrias.
Uma relação também indica que em algum momento teremos que entregar uma parte nossa ao outro e essa parte não temos como controlar, é preciso confiar, confiar que o outro não vai me abandonar, que vai me respeitar, vai ser leal, vai querer o meu bem. Esse momento pode ser muito difícil porque não há garantias que um relacionamento dará certo ou não, e isso é da natureza das relações, só se sabe vivendo.
As relações amorosas são um grande exercício para o amadurecimento pessoal, quando gostamos de alguém temos que nos esforçar para entender a pessoa que amamos, sair da nossa perspectiva e olhar um pouco pela perspectiva do outro, encontrar soluções diferentes para os conflitos, fazer acordos, aceitar o que não aceitaríamos há um mês. Tudo isso contribui para o nosso desenvolvimento pessoal e emocional.
Sendo assim, tudo isso prova que manter relações estáveis e saudáveis fazem bem e promovem a felicidade. Quando há a vontade genuína de se relacionar é preciso entender as barreiras conscientes e inconscientes que impedem um relacionamento real. Às vezes construímos crenças no passado que nos atrapalham hoje, fatores inconscientes podem estar atuando na nossa vida, é preciso querer entende-los e ressignificá-los.
O processo do autoconhecimento é fundamental para mudarmos padrões que não servem mais e nos abrirmos para as mudanças que desejamos. A psicoterapia pode ser uma importante aliada nesse processo, pois ajuda a nos tornarmos mais flexíveis e mais generosos  conosco, construindo uma vida com mais amor e bem-estar.