Seguidores

terça-feira, 16 de maio de 2017

Estresse no trânsito, como evitar?

Atualmente, falar de estresse no trânsito é bastante comum. Mas o que é estresse? Quais são os motivos que levam as pessoas a se estressar no ambiente tráfego? Como evita-los?
Várias situações do trânsito são desgastantes. Muitos condutores se estressam com os eventos que produzem perda de tempo, isto é, ser atrapalhado por outros motoristas, dirigir nos horários de pico e ficar atrás de carros muito lentos. Os contratempos que surgem, como as obras sem sinalização adequada na via, e os engarrafamentos em horários incomuns podem aumentar a tensão e falta de controle da situação.
E o passageiro pode produzir estresse no motorista? Sim, ele pode ser considerado uma fonte de estresse quando conversa.
O estresse não afeta as pessoas da mesma maneira, depende das características de cada um, do momento de vida e da fonte que o produz, porém, quando estamos expostos constantemente à sobrecargas emocionais, isto pode ser prejudicial à nossa saúde mental.
Assim como, o papel do psicólogo oferece um suporte na psicoterapia que pode trazer enormes benefícios para a pessoa atendida como: aumento do autoestima, segurança nas decisões, autoconhecimentos, desenvolvimento pessoal, autonomia, motivação, tolerância á frustração, superação de conflitos internos e externos.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Sem força para viver.

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história e se configura como uma das principais formas de manifestação do sofrimento psíquico na contemporaneidade.
De acordo com a pesquisa, a depressão é um transtorno mental determinado por alterações orgânicas e cerebrais, que levam a um estado de humor rebaixado. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, podendo causar perda de apetite, dificuldade de concentração, ações antissociais, alteração no sono e, em casos mais extremos, levar ao suicídio. Em alguns casos, a depressão pode vir acompanhada de outras patologias como transtorno de ansiedade, fobia social e síndrome do pânico.
É importante diferenciar a tristeza patológica daquela que é transitória, provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida. Pessoas sem a doença passam por momentos de tristeza, porém, conseguem sair deste estado com o tempo. No caso de indivíduos com depressão, a tristeza é sem fim e sem razão aparente. “É uma dor que não se quer sentir, mas que é maior do que você”, explica L.. “Ás vezes até tem um gatilho, uma situação que te faz entrar em uma crise maior ainda. Outras vezes são coisas minúsculas e que tomam proporções gigantescas”.
“O paciente geralmente apresenta um quadro de anedonia, que é a incapacidade de vivenciar prazer nas coisas que antigamente eram agradáveis.   O deprimido também experimenta sentimentos de culpa e não reage às situações cotidianas”, por exemplo “Eu me cobro muito, então acabo me culpando e ficando brava comigo mesma por não conseguir fazer coisas que todo mundo faz”. Outro sintoma da depressão é o pensamento recorrente de morte. Entretanto, esse sentimento não significa necessariamente que o paciente tentará se suicidar.
Por fim, não existe um fator que determina se a pessoa terá ou não depressão. São várias as razões envolvidas que podem levar a doença, entre eles a genética e questões ambientas. A depressão, ainda, pode ser diferenciada por graus de intensidade, existindo a leve, a moderada e a grave. Nos casos mais graves, o indivíduo perde totalmente a iniciativa e a vontade de realizar atividades. Além disso, o apoio da família e de amigos é muito importante para a recuperação do paciente com depressão.


quinta-feira, 4 de maio de 2017

As escolhas - SURDEZ

A surdez tem sido estudada desde o século XVII aproximadamente por médicos. Devido à época e os recursos que os mesmos dispunham, era aceitável a visão que propagavam a respeito do objeto de estudo: a surdez. Devemos considerar que a Medicina se destacou nos ramos de pesquisa sobrepondo-se a outras áreas, sobretudo a Educação.
A concepção era de que os surdos deveriam ser submetidos a experiências que pudessem provar que tais poderiam ser curados da patologia. Um exemplo foi Itard que usou até sanguessugas nos tímpanos dos surdos com o intuito de “abrir” o canal auditivo, levando um de seus pacientes à morte devido infecção.
Hoje dia, a concepção clínico-patológica não se dá da maneira citada acima (graças a deus!), suas intenções enquanto Medicina são as melhores, porém muitas delas não são aceitas pelas Comunidades Surdas do Brasil devido à descaracterização que as mesmas proporcionam impedindo o sujeito Surdo de ser Surdo, assumir sua identidade e viver de acordo com os preceitos de sua Comunidade.
Ao identificar como sujeito Surdo na visão sócio antropológica reconhece-o como Ser Humano que não precisa ser testado periodicamente para que a sua surdez seja curada, mas que possui uma Língua natural, reconhecida por Lei (10.436 de 24 de Abril de 2002), que tem traços característicos de sua Língua e que constitui uma Comunidade minoritária.
O Surdo como qualquer cidadão possui deveres e direitos, sendo ele mesmo protagonista de sua história, capaz de tomar suas próprias decisões, opinar e escolher o que será melhor para sua vida.
Não podemos permitir que a sociedade em si “enxergue” as peculiaridades da surdez como uma patologia incurável ou como uma deficiência, mas devemos esclarecer que a Surdez é uma diferença, afinal são nas diferenças que nos assemelhamos, não importando quais sejam tais diferenças, devemos de fato respeitá-las.
Se for do desejo do Surdo submeter-se a experiências da concepção Clínico-Patológica, (desde que tenha atingido a maior idade), não há problemas, o que é questionado aqui é a postura da sociedade e com ênfase da família a permitir que crianças que não estão aptas ainda a escolher qual rumo dar à sua vida sejam submetidas. Faz-se necessário inicialmente que na infância seja apresentada a Língua de Sinais para que as mesmas possam traçar elos de comunicação (o que ocorrerá na maioria das vezes entre Surdos-surdos, pois as famílias dificilmente aprendem Libras e têm interesse pela mesma), contudo o ato de comunicar-se, entender e se fazer entendido não estará comprometido.
O Surdo é um ser humano e precisa ser aceito como tal, uma pessoa isenta de moléstias, portador de pecados (concepção religiosa) e, sobretudo de patologia.