As
relações interpessoais são fundamentais para a vida humana. A cada ser vivo no
planeta, principalmente mamífero, necessita da troca afetiva possibilitada
pelas relações com os outros. O modo que convivemos com as pessoas revela como
aprendemos a lidas com as nossas emoções, frustrações e como nos relacionamos
primariamente conosco.
Dessa
maneira, é muito possível que uma pessoa com boa relação intrapessoal terá boas
relações interpessoais. Por isso, hoje em dia, valoriza-se tanto a inteligência
emocional. Ela terá diretamente ligada ao modo como a pessoa se posiciona na
vida.
A
autoestima a determina e direciona pensamentos, emoções e comportamentos.
Começa a ser desenvolvida no nascimento, por meio de relação com os pais e com o
mundo á volta da criança. O nível da autoestima que uma pessoa manifesta
influencia tudo em sua vida. Em função disso, a saúde, o trabalho, as relações
pessoais e comerciais são diretamente afetadas pelo nível de autoestima de cada
um.
Mas o
que é autoestima? A autoestima é a fonte do nosso poder pessoal, da capacidade
que todo o ser humano tem de influenciar e ser influenciado nas relações
sociais. Em todos os tipos de relações a autoestima é o pano de fundo, pois ela
determinará o modo como o individuo irá lidar com o seu corpo, se emocionar e
agir. Em situações de trabalhos, por exemplo, pessoas mais elevada autoestima
tendem ser mais ágeis, a falar assertivamente o que querem, a lutar pelos seus
objetivos de modo claro. Alguns com autoestima alta, acredita em sí mesmo, é o
que quer ser, goza a vida e assume responsabilidades sem culpar os outros e sem
justificar-se pelas escolhas que faz.
O
modo como às crianças desenvolvem a compreensão de si na infância, por meio da
relação com os cuidadores, com a família, a escola e os colegas, determina e
orienta o autoconceito. Crianças com baixa autoestima tendem a ser adolescentes
autodestruitivos, podemos utilizar alguns recursos como violência, sexo
descuidado, drogas ou ainda uma timidez excessiva, que promove um
autodirencionamento para a reclusão ou a associação com grupos que se colocam á
margem da sociedade.
Sendo
assim, crianças que crescem no ambiente permissivo tendem a ter dificuldade em
seguir regras e normas, em respeitar os direitos dos outros e cumprir metas
pessoais. Pais que tem dificuldades na aplicação de limites realistas promovem
na criança um sentimento de merecimento, de grandiosidade, falta de
autocontrole e de autodisciplina. O futuro adulto terá como forte
característica o egoísmo, que geralmente mascara um autoconceito fragilizado e
uma imagem deturpada de sí mesmo, característico da baixa autoestima.
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